quinta-feira, 30 de junho de 2011

"Uma Rosa com Amor" registrou a vice-liderança nesta quarta (29)

 

 

Foto de um dos capítulos da novela

No capítulo de “Uma Rosa com Amor” desta quarta (29), Giovani (Edney Giovenazzi) confessa para Amália (Betty Faria) que perdeu a esperança de ficar no casarão. Claude (Claudio Lins) chega à conclusão de que deve apresentar Serafina (Carla Marins) ao casal Smith.
Segundo dados prévios na Grande São Paulo, o folhetim registrou 5.7 pontos de média, pico de 7 e 14% de share (televisores ligados). No mesmo horário a Globo liderou com 12.1, enquanto a Record marcou 4.7, RedeTV 2.1 e a Band 1,5. Cada ponto equivale a 58 mil residências na Grande São Paulo.

domingo, 26 de junho de 2011

Claudio Lins - Sonho de atriz (música em homenagem a atriz Cleyde Yáconis. Show no Espaço Finep - Rio)





Claudio Lins - Um galã no ponto (matéria no jornal O Estado de Minas)

 



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 Robert Schwenck/Divulgação-16/8/10
Cláudio Lins: um mocinho como nos bons tempos
 
Quem acompanha a carreira de ator de Cláudio Lins não se surpreende em vê-lo tão convincente no papel do protagonista de Amor e revolução, do SBT/Alterosa. Ele interpreta o militar José Guerra na trama de Tiago Santiago e revive os mocinhos dos velhos e bons tempos. Coisa rara atualmente na telinha, o ator consegue juntar elementos essenciais ao tipo, como carisma, além, claro, da beleza. E ocupa o posto como poucos.

Em cena de Amor e revolução, José Guerra vai do rapaz sensível e amoroso, apaixonado por Maria, vivida por Graziela Schmitt, ao destemido militar que condena os excessos praticados durante a ditadura no Brasil e luta contra o regime e os destemperos, inclusive de seu pai, um general linha dura. Nos capítulos atuais, José tenta proteger a mãe doente, que está nas mãos de uma governanta com sede de sangue.

Ao mesmo tempo, José vive um conflito pessoal. Longe de Maria, sua grande paixão que se mandou para Cuba a fim de participar do treinamento de guerrilha, ele é envolvido pela prima Míriam, personagem de Thaís Pacholek, com quem inicia um romance. Com as duas atrizes, Cláudio Lins mostra química, principalmente nas cenas mais sensuais.

E já era assim desde o início da carreira, quando estreou na TV, em 1995, na novela História de amor (Globo), de Manoel Carlos, em que interpretou Bruno Moretti. Romântico e educado, o personagem era apaixonado por Joyce, de Carla Marins, e a dupla encantou a audiência. Do mesmo jeito quando os atores se reencontraram, ano passado, como protagonistas do remake de Uma rosa com amor, no SBT/Alterosa, assinado por Tiago Santiago.

Cláudio Lins também tem passagens de respeito pelo teatro, em montagens como A visita da velha senhora (1993), Uma tragédia florentina (1995), Aldir Blanc, um cara bacana (2000), Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come (2002), Elis Regina, estrela do Brasil (2002) e Ópera do malandro (2003).

Filho do cantor Ivan Lins e da atriz e cantora Lucinha Lins, a cada trabalho Cláudio, que também é cantor com talento reconhecido por público e crítica, demonstra que não ocupa o posto de mocinho por acaso. E que já é um galã pronto. Tomara que os autores de novelas sempre se lembrem disso.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CD 'Amor e Revolução' inclui gravações inéditas de Pitty, Takai e Ultraje

CD 'Amor e Revolução' inclui gravações inéditas de Pitty, Takai e Ultraje 

 

 
Valorizada por gravações inéditas de Pitty, Fernanda Takai e Ultraje a Rigor, a trilha sonora da novela Amor e Revolução está sendo editada em CD pela Universal Music - gravadora de cujo arquivo foram extraídos os fonogramas antigos que procuram traduzir a efervescência musical e política dos anos 60, época em que se passa a trama exibida pelo SBT. O destaque entre as gravações inéditas é Cálice (Chico Buarque e Gilberto Gil), revivida por Pitty com Indireto, duo formado por Jean Dolabella e Augusto Nogueira. Em abordagem de peso (com trocadilho), o trio traduz bem o clima asfixiante da censurada música. Extremamente reverente, Fernanda Takai regrava Menino Bonito - canção de Rita Lee, lançada pela autora em 1974 - enquanto o Ultraje a Rigor assume Vem Quente que Eu Estou Fervendo (Eduardo Araújo e Carlos Imperial), sucesso da Jovem Guarda, de cujo cancioneiro a Banda Vega recorda Nossa Canção (Luiz Ayrão). Contudo, o supra-sumo da trilha sonora de Amor e Revolução são as antigas e emblemáticas gravações de Viola Enluarada (na voz de Marcos Valle com participação de Milton Nascimento, 1968), London London (Caetano Veloso, 1971), Apesar de Você (na regravação feita por Chico Buarque em 1978 com os vocais dos conjuntos MPB-4 e Quarteto em Cy), Universo do teu Corpo (Taiguara, 1970) e Alegria Alegria (Caetano Veloso, em fonograma de 1967, creditado na trilha como sendo de 1977). Já Roda Viva - outro tema de Chico Buarque, compositor recorrente na seleção assinada por Laércio Ferreira - aparece nas vozes do MPB-4, mas em gravação recente, e não no célebre registro de 1968. Curiosamente, as duas gravações feitas por Fafá de Belém especialmente para a trilha sonora de Amor e Revolução - Carcará (José Cândido e João do Vale, 1965) e Pra Não Dizer que Não Falei das Flores (Caminhando) (Geraldo Vandré, 1968) - não figuram no disco posto este mês nas lojas.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Entrevista com Cláudio Lins no site Papo Feminino

 

 

 

O galã dá vida ao mocinho da trama Amor e Revolução do SBT, e não há como não suspirar por ele!


Cláudio Lins encara a realidade da ditadura na novela Amor e Revolução, como o protagonista e herói José Guerra. Na telinha, o ator divide as cenas românticas com a atriz Graziella Schmitt e causa suspiros na mulherada!
Guia da TV: Dá para dizer que seu personagem vive uma identidade dupla?
Cláudio: "Mais ou menos, porque nesse primeiro período do processo revolucionário militar, os militares legalistas, como é o caso do José Guerra, meu personagem, se adaptaram. Ele continua ali porque é filho de um general, e isso facilita a vida dele dentro do exército. Então, ele consegue se manter ali nas funções dele, mas ele diz claramente que ele é legalista e que não concorda com a ditadura."
Guia da TV: Seu personagem se envolve muito nas cenas de violência da novela?
Cláudio: “Eu ainda não entrei nesse universo da violência. Tive umas brigas ali, outras aqui, uns socos, uns pontapés, mas ainda nada muito pesado, não!”
Guia da TV: Você, pessoalmente, toma algum partido em relação a toda essa história?
Cláudio: “Olha, num primeiro momento, a tendência é você ir pra esquerda do que pra direita... Agora, essa novela está me dando a oportunidade de ler muito sobre o assunto, a minha vida nesse momento está nos livros do Elio Gaspari, e é muito interessante porque ele é um jornalista, então, ele realmente mantém uma certa neutralidade. Mas quando você estuda sobre o tema, é impossível você concordar com o que foi a ditadura militar porque foi de uma arbitrariedade... Então, eu pessoalmente, eu escrevi no meu blog um texto sobre a minha decepção com as Forças Armadas, em repudir a Comissão da Verdade, uma vez que essa comissão é uma excelente oportunidade para as próprias Forças Armadas reverem a sua história, e reverem seus conceitos, que são arcaicos. Eles virem com as mesmas idéias da década de 60, de um mundo polarizado como era, e que não é mais, é decepcionante.”
Guia da TV: E sobre a ditadura e a censura?
Cláudio: "Então, há uma grande chance pra que as Forças Armadas mudem esse conceito, como tem mudado com o trabalho no Haiti, com a ajuda ao Plano de Segurança no Rio de Janeiro. Existem muitos valores e méritos pras nossas Forças Armadas, não tem porque elas ficaram se prendendo à concepção arcaica."

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Claudio Lins em Amor e Revolução